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Mercado imobiliário Moçambicano com enorme potencial de crescimento em todos os segmentos

Prime Yield MZ lança 2ª edição do “Estudo de Mercado Imobiliário Moçambique” durante a Tektónica Moçambique, que termina hoje, em Maputo.

O mercado imobiliário de Moçambique apresenta atualmente um enorme potencial de crescimento, com oportunidades em todos os segmentos, destacando-se ainda a emergência de novas zonas geográficas como destino do investimento e promoção imobiliária. Esta é uma das principais conclusões do “Estudo de Mercado Imobiliário Moçambique 2013”, que a Prime Yield MZ lançou durante a Tektónica Moçambique e que analisa os sectores de habitação, escritórios, retalho e turismo em Maputo. A empresa de consultoria e avaliações imobiliárias apresenta este estudo pelo segundo ano consecutivo durante esta feira de construção, imobiliário e obras públicas, que termina hoje, em Maputo.

Bruno Carvalho, Diretor da Prime Yield MZ, sublinha: “O crescimento médio da economia moçambicana tem sido de 8% nos últimos anos, prevendo-se que este ritmo se mantenha e até acelere nos próximos anos. Este desenvolvimento económico, associado ao aumento do poder de compra da classe média, à chegada de expatriados e à concretização dos projetos estruturantes previstos para o país, têm vindo a aumentar a procura de produtos imobiliários e o investimento neste sector. Face ao cenário atual, em que a oferta é na generalidade dos sectores imobiliários insuficiente para responder a esta procura que se está a gerar, o mercado imobiliário moçambicano tem um enorme potencial de crescimento em todos os sectores.

E acrescenta: “Há ainda a destacar o facto de o investimento imobiliário estar a começar a olhar para outras zonas além de Maputo, até agora o foco central deste mercado no país. As regiões de Tete, Pemba ou Inhassoro, com uma enorme riqueza de recursos e um potencial turístico por explorar, começam agora a despertar a atenção dos investidores e promotores imobiliários, sobretudo devido à forte aposta na melhoria das infraestruturas, acessibilidades e transportes. Associados a esta conjuntura favorável, a estabilidade política e legal, um alargamento dos meios de financiamento bancário e a operacionalização de instrumentos serão factores que permitirão impulsionar ainda mais o mercado imobiliário moçambicano”.

De acordo com a Prime Yield MZ, o setor habitacional de Maputo continua a ser fortemente marcado pelo desequilíbrio entre a oferta e a procura, existindo a necessidade de reduzir o deficit habitacional. O arrendamento é uma opção bastante ativa face às limitações no acesso ao crédito imobiliário para compra de habitação, uma prática ainda pouco generalizada no país. A oferta está neste momento a ser desenvolvida sobretudo para o segmento médio/alto e para o nicho de quadros de expatriados, especialmente localizada nas principais avenidas das zonas de Polana Cimento A e B, onde valor médio de um T3 ronda 3.014$/m2 e os 2.449$/m2, respetivamente. O valor médio da habitação em Moçambique é atualmente de 2.600$/m2.

O mercado de escritórios na capital está, de acordo com este estudo, muito ativo devido ao crescente interesse económico que o país tem vindo a despertar junto de empresas nacionais e internacionais, o que tem motivado uma procura dinâmica de espaços. A oferta existente, com um stock que a Prime Yield MZ estima rondar os 337.000 m2, é ainda insuficiente para dar resposta a esta procura, o que tem gerado uma taxa de disponibilidade baixa. A nova oferta é sobretudo marcada por edifícios promovidos à medida do cliente, pelo que a promoção de projetos especulativos não é ainda uma realidade. A zona da baixa, principalmente a Avenida 25 de Setembro , assume-se como o Central Business District, concentrando as principais localizações de escritórios, com uma renda prime em torno dos 30$/m2/mês.

No setor de retalho, a nota é igualmente de desequilíbrio entre a oferta e a procura, com um mercado dominado por um comércio de rua desagregado, disseminado um pouco por toda a cidade de Maputo e ainda pouco profissionalizado. A oferta de conjuntos comerciais em Maputo é muito limitada, existindo apenas 4 centros comerciais, 4 retail parks e 3 galerias comerciais, o que tem influenciado em alta os valores médios praticados nestes espaços. As rendas médias são de 40$/m2/mês nos centros comerciais, 20$/m2/mês nos retail parks e 30$/m2/mês no comércio de rua. De acordo com a Prime Yield MZ, existe uma enorme capacidade para a absorção de novos espaços comerciais em Maputo, considerando as características da atual oferta e o aumento de base de consumidores domésticos e internacionais, bem como do rendimento disponível, que não encontra resposta para as suas necessidades de consumo e está neste momento e procurar alternativas na África do Sul.

Com o crescimento consistente do número de entrada de turistas, o turismo em Maputo é especialmente dinâmico no segmento corporate, mas o Ministério do Turismo de Moçambique está apostado em aumentar captação de turistas no segmento de lazer. A oferta hoteleira de Maputo é atualmente composta por 5 hotéis de 5 estrelas e 6 de 4 estrelas, complementada por diversos hotéis de três estrelas, guest houses e aparthotel, com preços médios praticados que variam entre os 144$/quarto nos hotéis de 3 estrelas e 312$/quarto nos de 5 estrelas. De acordo com este estudo, este é um segmento com grande potencial de crescimento, considerando o desenvolvimento do país, dos seus recursos naturais, culturais e históricos, as taxas de ocupação, que em alguns casos chegam a atingir os 100%, e as previsões positivas nos principais indicadores turísticos.

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