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Turismo residencial de luxo com performance favorável apesar da conjuntura económica

Apesar do impacto da crise económica sobre o mercado de turismo residencial de luxo, este segmento registou uma performance positiva em 2008, apontam os dados da 3ª edição do relatório “Portugal: O mercado de turismo residencial de luxo”, desenvolvido pela IRG – International Realty Group e pela Prime Yield – Consultoria e Avaliação Imobiliária.

Nelson Rêgo, diretor da Prime Yield, constata que, em Portugal, «a taxa de desemprego teve um impacto direto sobre o sector imobiliário que, ao contrário do que tinha acontecido em 2007, também afetou o mercado do turismo residencial de luxo, nomeadamente no fluxo de vendas nos empreendimentos e nas transações nos apartamentos turísticos em resorts que, no Oriente e na área da Costa de Prata, desceu a uma média de 3% e 4%, respectivamente».

Ainda assim, houve uma «resposta favorável» neste segmento, «por exemplo no Ocidente, onde os valores subiram cerca de 2%. No que aos condomínios turísticos diz respeito, a pressão incidia sobre a redução dos preços e estes de facto desceram em cerca de 4% em relação a 2007».

Ole Jespersen, proprietário e gerente da IRG International Realty Group comenta: «Em geral, o sector do turismo residencial de luxo tem sido capaz de se manter estável. Em 2008, assistimos ao lançamento de uma série de novos empreendimentos no mercado, o que é um indicador claro de uma grande confiança no mercado imobiliário português».

O responsável sustenta que «nas áreas já consolidadas de Portugal, os preços médios de venda têm permanecido mais ou menos estáveis. Nas áreas mais recentes, como por exemplo a Costa de Prata, houve uma pequena queda dos preços dos apartamentos em todas as tipologias estudadas no segmento de condomínios turísticos». Porém, nota, este fenómeno «só é evidente nos empreendimentos lançados em 2008», não tendo sido «afetados os atuais empreendimentos na Costa de Prata, onde os preços se mantiveram estáveis ao longo do ano».

Nelson Rêgo afirma que «este mercado é claramente mais resistente que os outros, dado estar menos exposto aos perigos de períodos economicamente inconstantes» como aquele que atualmente se vive.

Ole Jespersen acrescenta: «No que ao turismo residencial de luxo diz respeito, Portugal tem uma excelente oferta de produtos, sendo mais do que capaz de competir com qualquer dos outros mercados tradicionais de imobiliário de luxo do sul da Europa».

«Qualidade excelente de construção, arquitetura atrativa, e serviço pós-venda prime, são fatores importantes para as decisões e escolhas finais de ambos os usuários finais e investidores».

Fonte : IRG/Prime Yield/Casa Sapo

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